A Torre do Relógio da Figueira da Foz, situada no passeio entre a avenida e o areal da Praia da Claridade, demorou cinco anos a ser construída. Aquela que foi a primeira torre de relógio contemporânea do país começou em meados de 1942 e foi concluída em 1947. Em fevereiro de 1949 foi-lhe adicionado um relógio de Sol que, definitivamente, lhe deu o nome. Não havendo registo de data de inauguração, sabe-se que os acabamentos interiores ficaram concluídos em 1950.
A sua edificação teve o objectivo inicial de sinalizar a navegação marítima e o intuito de ‘quebrar um pouco’ a ‘horizontalidade’ da praia e enquadrar-se com o desenvolvimento da avenida marginal e com alguns equipamento de praia que começaram a surgir naquela zona nas décadas de 30 e 40 do século passado.
O autor do projeto, que foi alvo de alguma contestação na altura, foi o arquiteto João António de Aguiar, coadjuvado pelos engenheiros Henrique Óscar Ferreira e José Nunes da Costa.
A Torre do Relógio foi construída com métodos pouco usuais, pois prescindiu-se de betão armado e aplicou-se uma técnica mista de vigas de aço e alvenaria de pedra e articulava-se com o restaurante-bar que existiu durante anos nas escadas de acesso ao areal.
Devido a já se notar algum afastamento do mar (ainda assim nada comparado como as distâncias de hoje em dia) não se concretizou o plano de servir para sinalização marítima. Com a colocação de altifalantes, serviu durante anos como difusor de emissões radiofónicas, que eram emitidas do posto de turismo então situado na esplanada Silva Guimarães.
A sua ‘linguagem’, claramente modernista, privilegia as linhas geométricas e a austeridade decorativa. As diferentes fachadas denotam um grafismo rectilíneo, sendo visíveis nas faces laterais rectas, uma série de cubos salientes, que se contrapõem aos vãos rectangulares, com parapeitos também salientes, que se abrem na face de secção curva, sobre a praia. No topo do edifício, mais estreito, converge o pilar, cujo remate em forma de prisma quadrangular acolheu o relógio de Sol. E desde a década de 70 os mostradores de um relógio mecânico.
Com cerca de 23 metros de altura, está classificada desde 2004 como Imóvel de Interesse Municipal pelo Instituto Português do Património Arquitectónico.
A sua edificação teve o objectivo inicial de sinalizar a navegação marítima e o intuito de ‘quebrar um pouco’ a ‘horizontalidade’ da praia e enquadrar-se com o desenvolvimento da avenida marginal e com alguns equipamento de praia que começaram a surgir naquela zona nas décadas de 30 e 40 do século passado.
O autor do projeto, que foi alvo de alguma contestação na altura, foi o arquiteto João António de Aguiar, coadjuvado pelos engenheiros Henrique Óscar Ferreira e José Nunes da Costa.
A Torre do Relógio foi construída com métodos pouco usuais, pois prescindiu-se de betão armado e aplicou-se uma técnica mista de vigas de aço e alvenaria de pedra e articulava-se com o restaurante-bar que existiu durante anos nas escadas de acesso ao areal.
Devido a já se notar algum afastamento do mar (ainda assim nada comparado como as distâncias de hoje em dia) não se concretizou o plano de servir para sinalização marítima. Com a colocação de altifalantes, serviu durante anos como difusor de emissões radiofónicas, que eram emitidas do posto de turismo então situado na esplanada Silva Guimarães.
A sua ‘linguagem’, claramente modernista, privilegia as linhas geométricas e a austeridade decorativa. As diferentes fachadas denotam um grafismo rectilíneo, sendo visíveis nas faces laterais rectas, uma série de cubos salientes, que se contrapõem aos vãos rectangulares, com parapeitos também salientes, que se abrem na face de secção curva, sobre a praia. No topo do edifício, mais estreito, converge o pilar, cujo remate em forma de prisma quadrangular acolheu o relógio de Sol. E desde a década de 70 os mostradores de um relógio mecânico.
Com cerca de 23 metros de altura, está classificada desde 2004 como Imóvel de Interesse Municipal pelo Instituto Português do Património Arquitectónico.
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