1) Casino; 2) Parque Cine; 3) Centro de Diversões; 4) Fundição Mota de Quadros. |
Com cerca de 3.600 metros quadrados, laborou em pleno até junho de 1977, altura em que faliu, isto após uns tempos antes os operários terem ‘tomado posse’ da empresa na voragem do PREC (Processo Revolucionário em Curso) inerente ao 25 de Abril.
Neste período foi sempre remodelando e alargando os seus serviços e apetrechamento, alargando a sua esfera de ação, habilitando pessoal e acompanhando as evoluções das novas técnicas que, década após década, iam surgindo. Ia assim mantendo uma posição definida, próspera e de sucesso.
Germano Alves |
Os seus trabalhos industriais tiveram sempre grande aceitação, não só por Portugal Continental mas também pelos então territórios do Ultramar. Podem citar-se os apetrechos para a lavoura, fábricas de lanifícios, de vidro, de moagem, descasque de arroz, construções navais de toda a espécie e, ainda, todos os trabalhos de fundição e serralharia mecânica e civil e de cerâmica.
Urbano Alves |
Na Fábrica de Fundição e Serralharia Mota de Quadros trabalhou um grande número de operários. A qual, em meados do século passado, foi considerada “a escol do operariado português”.
A obra de sucesso neste largo período foi devida a José Augusto Germano Alves e a seu filho Urbano Alves que, pelas suas capacidades de trabalho, dedicação, sacrifício e inteligência, sempre se conseguiram impor, nunca se poupando a esforços para bem servir, acompanhados por competentes funcionários fabris e de escritório.
(Fontes: Testemunhos pessoais e publicações consultadas na Sala Figueirense da Biblioteca Municipal)
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