Entrou na imobiliária acompanhado de uma garota que não teria mais de quatro ou cinco anos. O seu aspeto juvenil fez supor que se
riam irmãs.
Perguntou se havia um T3 para arrendar, onde e a que preço. O vendedor preparava-se para ir mostrar-lhos, quando lhe perguntou se não seria melhor ir com os pais, porque dessa forma evitavam fazer uma segunda visita.
A “menina”, serenamente, respondeu que era para ela, que o seu marido estava lá fora a acabar de fumar um cigarro e que já entrava.
O vendedor, atrapalhado, foi-se desculpando dizendo que ela parecia muito nova e que nada indicava ser já mãe daquela criança. Desculpou-se sempre, como se a sua desculpa parecesse um elogio, de forma a desvanecer o constrangimento do equívoco.
A criança olhou então para o vendedor e com o ar cândido que só as crianças têm, disse:
"-O meu papá diz o mesmo. A mamã parece uma menina. Mas… ela usa muitos cremes, até tem um para o cú!"
Envergonhada, a mãe agarrou-a e fê-la calar. Quando, toda corada, voltou a olhar para o vendedor, ainda parecia mais menina.
riam irmãs.Perguntou se havia um T3 para arrendar, onde e a que preço. O vendedor preparava-se para ir mostrar-lhos, quando lhe perguntou se não seria melhor ir com os pais, porque dessa forma evitavam fazer uma segunda visita.
A “menina”, serenamente, respondeu que era para ela, que o seu marido estava lá fora a acabar de fumar um cigarro e que já entrava.
O vendedor, atrapalhado, foi-se desculpando dizendo que ela parecia muito nova e que nada indicava ser já mãe daquela criança. Desculpou-se sempre, como se a sua desculpa parecesse um elogio, de forma a desvanecer o constrangimento do equívoco.
A criança olhou então para o vendedor e com o ar cândido que só as crianças têm, disse:
"-O meu papá diz o mesmo. A mamã parece uma menina. Mas… ela usa muitos cremes, até tem um para o cú!"
Envergonhada, a mãe agarrou-a e fê-la calar. Quando, toda corada, voltou a olhar para o vendedor, ainda parecia mais menina.
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