A arte de esculpir em miniatura
Santos Costa foi, durante décadas, técnico de electrónica na Philips, tendo também exercidoLembra-se que foi aqui, no ano de 1969, que esculpiu a primeira peça em madeira, influenciado por um velho sargento que assim passava os seus momentos de lazer.
Encantado pelas suas peças, Santos Costa começou por também evidenciar um certo gosto pela nano-escultura e a certa altura deu consigo a pensar: “-Então eu também não conseguirei talhar uma imagem destas!?”
E se assim o pensou, melhor o executou, tendo o seu trabalho merecido os melhores encómios do seu ‘mestre’ sargento. Aqui começou um passatempo, o de esculpir, que se estendeu até hoje. Primeiro, e nos seus passeios pelas praias, encontrou diversos e pequenos troncos de árvores que já indiciavam estatuetas. Depois tratou-os, com pequenas navalhadas deu-lhes os retoques que a sua imaginação ditava, envernizou-os... e eis a arte para seu gosto e dos amigos que o visitam.
Depois e durante anos a sua arte foi-se apurando e diversificando. Começou também por moldar as pedras marítimas e seixos que ía apanhando e fazendo figuras e cenários diversos de e
Natural de Cantanhede, desde pequeno que se lembra de vir passar férias para a Figueira da Foz e para o Alto do Viso. Claro que a praia era o seu pont
E não consegue vender uma única peça das que faz! Quando algum amigo lhe pede, faz uma nova e oferece-a. Mas sem ultrapassar a porta do seu atelier senão... já não sai!
E se é um gosto ver a sua coleção de cristos ou os retábulos de madeira talhados, de seixos esculpidos ou de pedras trabalhadas, o foco da atenção prende-se sobre a coleção dos pequenos presépios talhados e finamente moldados em conchas do mar!
Há pequenos artistas que julgam ser grandes. Mas indubitavelmente grande artista é Santos Costa com as suas esculturas miniaturais!
1 comentário:
É meu tio!
Sabe o que faz. E bem!
Não há pedra nem pau que nas suas mãos ganhem a nossa admiração. Continua a dar esse teu toque especial!
Dudu
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